Lições aprendidas através de 2 histórias do craque Garrincha:
História 1:
No treino logo antes de um jogo da seleção o técnico fala para Garrincha:
- Garrincha, é o seguinte. Você pega a bola pelo canto, entra na área, dribla o zagueiro russo e toca pro Vavá fazer o gol.
- Garrincha, é o seguinte. Você pega a bola pelo canto, entra na área, dribla o zagueiro russo e toca pro Vavá fazer o gol.
Eis que então, com grande sabedoria e espírito de planejador, Garrincha responde:
- Tudo bem professor. Mas você também combinou isso com o zagueiro russo?
Moral da história: Planejar é fundamental, mas não conte com o que não está sob sua influência direta.
História 2
Em outro treino, o técnico passa as instruções para Garrincha:
- Garrincha, é o seguinte. Você pega a bola na intermediária, dribla o Joãozinho, entra na área e chuta no canto esquerdo pra fazer o gol.
Em certo momento do jogo Garrincha pegou a bola na intermediária e partiu pra área. Nisso, ele driblou o primeiro zagueiro e saiu da área. Foi em direção ao segundo zagueiro, o driblou e saiu da área. Depois, ele ainda fez questão de driblar o volante para só então entrar na área e fazer o gol.
Já no vestiário, o técnico comenta:
- Po Garrincha, bacana o que você fez, foi um golaço. Mas por que você enrolou tanto para fazer o gol?
- Po Garrincha, bacana o que você fez, foi um golaço. Mas por que você enrolou tanto para fazer o gol?
Eis que então, Garrincha responde:
- Professor, você me falou pra driblar o Joãozinho e depois fazer o gol. Como eu não sabia qual deles era o Joãozinho, preferi driblar os 3 só pra garantir.
- Professor, você me falou pra driblar o Joãozinho e depois fazer o gol. Como eu não sabia qual deles era o Joãozinho, preferi driblar os 3 só pra garantir.
Moral da história: Missão dada, missão cumprida.
Conclusão
Ninguém pode afirmar que de fato esses diálogos ocorreram e não podemos levar essas lições ao pé da letra, mas quem precisa lidar diariamente com a diferença entre o plano e a realidade com certeza se identifica com essas situações.
Adaptado do texto de Millor Machado, do site: saia do lugar.
Nenhum comentário:
Postar um comentário